quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Qual o valor da marca?



Sabe-se que o comportamento dos consumidores vem se modificando, mas qual o principal fator que tem impulsionado essa mudança?

Quase que diariamente, podemos perceber mudanças nas relações entre as marcas e os consumidores. Se existe uma palavra que define o comportamento do mercado atual, essa palavra é “dinâmico”. As pessoas reagem, cada uma da sua forma, às notícias, lançamentos, inovações, política e – sim – tudo isso influencia em como cada pessoa, em particular, se conecta com as marcas.

Consumidores e compradores possuem cada vez menos tempo e mais informação e, nesse contexto, valorizam a praticidade, flexibilidade, experiência e a conveniência. A cada transação, estão aptos a comparar propostas de valor na escolha de produtos, canais, lojas e marcas. Estes consumidores possuem acesso à uma enorme gama de fontes de informação e – mais do que isso – a canais interativos, que possibilitam trocas de experiências, construção de relacionamentos, realização de pesquisas, comparação de preços. Com apenas um toque no smartphone, um clique no computador ou no controle da smart tv é possível desbravar um universo sem limites.

O principal desafio das empresas nesse novo cenário consiste em entregar valor para o comprador. Sem a entrega de valor não há diferenciação e, por sua vez, sem diferenciação não há resultados, não há sustentação. Segundo Scot Bedbury, a construção e o reforço das marcas estão cada vez mais sendo discutidos justamente pelo fato de que os consumidores estão mergulhados, como nunca antes, em uma inundação de opções de produtos, serviços e empresas, todos ávidos por serem amados e desejados. No entanto, para conquistar e garantir um posto como relevante em meio às infinitas possibilidades que estão ao alcance do consumidor atual, as marcas precisam de “algo mais”. É preciso superar as expectativas, estar presente no dia-a-dia, conquistar seu cliente a longo prazo.

Enquanto em um passado não tão distante os ativos mais valiosos de uma empresa eram as fábricas, caminhões, depósitos, funcionários e sedes corporativas, na realidade atual o valor da companhia não se encontra em bens físicos, mas naqueles que apresentam potencial para trazer um retorno a longo prazo. Projeto, marketing, posicionamento, inovação, responsabilidade, cidadania. Além desses há um ativo intangível, que continua sendo superior a qualquer outro: a marca.

E você, está cuidando da sua?

Isabella Silocchi de Amorim
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