sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Em 2023, personas dão lugar às comunidades: entenda



Por aqui, 2023 já começa com aprofundamento de tendências do digital. E hoje, vamos conversar sobre um conceito muito importante: as comunidades.

Por muito tempo, se falou em público-alvo. Recentemente, nos foi introduzido o conceito de persona, que engloba as características demográficas e comportamentais do primeiro, mas as insere num contexto e perfil mais subjetivo e próximo da realidade.

Mas acontece que, dentre as consequências da pandemia, está a formação de um novo tipo de consumidor: um que se transforma rapidamente, tão mutável que a definição da persona pode não ser o suficiente. E é aí que entram as comunidades!


Não é de hoje

Se você é da época do Orkut, deve entender a palavra "comunidade" de modo especial. Realmente, desde a sua criação, as redes sociais focam ou têm como consequência a organização de seus usuários em comunidades. 

Certamente, com o passar de décadas, é de se imaginar que o peso e a dinâmica das comunidades já não é mais o mesmo: agora falamos em comunidades que podem se comunicar instantaneamente por mensagem, voz, vídeo, podcasts, lives, influencers e mais.


As comunidades e a conexão genuína

As comunidades que marcarão 2023 são aquelas que priorizam conexões autênticas e conteúdo gerado pelo consumidor ao invés de fluxos de conteúdo. Já estamos vendo esse comportamento há muito tempo, inclusive: no TikTok (e agora no Instagram), todos os usuários têm passe livre para se juntar às trends, remixar vídeos de outros usuários e participar ativamente na criação de conteúdos. Ferramentas como a resposta de comentários com vídeo apenas fortalecem essa interação.


Soft sell > hard sell

Nestes espaços, o x da questão é a troca entre todos os membros da comunidade. Influencers e marcas são pilares essenciais para a formação delas, mas não têm mais exclusividade na transmissão de conteúdo. 

Esse mindset valoriza a venda suave (soft sell), oposta à atitudes mais agressivas e diretas (hard sell). É isso o que destaca Parry Headrick, gerente de comunicações da agência Crackel PR:

As marcas estão fortalecendo suas comunidades para construir melhores conexões e se distanciar ainda mais da ‘hard sell’. Influenciadores, criadores de conteúdo e até mesmo funcionários estão sendo aproveitados para criar interações mais cruas e genuínas, com conteúdo e experiências mais localizadas e personalizadas para o público.


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