Era digital. Como era a vida antes mesmo?
Não é difícil perceber o quanto a tecnologia tem impactado a vida das pessoas. Basta sair à rua e olhar em volta, é quase impossível não ver pessoas falando ao celular, outras digitando para enviar um WhatsApp, outras ainda consultando o GPS para chegar até algum lugar e algumas ainda, realizando compras no seu smartphone. Alguém lembra como a vida era antes?
Vamos lá, cartas escritas a mão, longas distâncias separavam fisicamente pessoas (avião era somente para classe A), dificuldade de comunicação (telefone fixo era um luxo), fotografias reveladas e impressas (quase sempre com olhos vermelhos), muita demora para receber resultados de exames de saúde, que por sinal eram bastante limitados, máquina de escrever, mimeógrafo (provas com cheiro de álcool) e por aí vai. Eram tempos em que brincar na rua era liberado, jogar bola, andar de bicicleta e fazer perna de pau com latas velhas eram práticas comuns entre as crianças. Lazer, esta era a melhor parte, reunir amigos, ouvir música e conversar, SIM! Conversar olho no olho!
Então, será que a era digital é mocinha ou vilã na vida das pessoas?
A era digital veio para aproximar distâncias, facilitar a comunicação, oferecer melhor qualidade de vida com tecnologias que ajudam a cuidar da nossa saúde, hoje tudo parece mais fácil, mais rápido e isso é muito positivo. Porém, como nem tudo é perfeito, precisamos refletir sobre algumas questões:
A tecnologia pode aproximar pessoas e encurtar distâncias, por exemplo casais que estão em países diferentes podem diariamente se ver e conversar com a facilidade do Skype, porém, há casais dividindo a mesma casa e interagindo pelo WhatsApp.
A tecnologia nos permite contato com inúmeros “amigos” que não vemos há muitos anos, mas será que estamos dedicando um tempo para conversas olho no olho com os amigos e familiares em nossa volta?
A tecnologia na área da saúde evolui constantemente e colabora muito para a qualidade de vida, mas nós, estamos saindo um pouco da frente do computador ou do tablet para caminhar no parque, pular corda, tomar sol, viver.
A lição que podemos tirar desta reflexão é muito simples. A tecnologia pode ser mocinha e pode ser vilã, depende de cada um conseguir aproveitar os benefícios sem se tornar refém exclusivamente dela. Vamos desfrutar deste mundo de tecnologia aproveitando-a, mas sem deixar de vivenciar o que a vida tem de melhor, que muitas vezes está longe de passar pelo digital.
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