Pokémon Go: A polêmica do momento
Febre mundial, o jogo lançado recentemente no Brasil, é amado por uns e odiado por outros. O fato é que apesar de ter cativado os jovens, o jogo tem sido alvo de inúmeras críticas severas. Mas, e você, já tentou entender o jogo e observar o comportamento dos adeptos para formar sua opinião?
Destaco que não gosto de jogos digitais, sou da geração que sempre preferiu um encontro entre amigos para ouvir música e conversar, mas isso não me permite ficar indiferente aos gostos e preferências de grande parte das crianças e jovens de hoje. Neste cenário, resolvi tentar entender o jogo para identificar tanto os motivos da fixação dos jovens, quanto os motivos das duras críticas que tenho observado por parte de algumas pessoas. Reforço que os aspectos que estarei citando abaixo não são verdades absolutas, até porque, se tem algo que a vida me ensinou é que não existem verdades absolutas, o que existem são pontos de vista divergentes baseados em realidades e cenários diferentes.
A realidade que tenho acompanhado é a de uma cidade com menos jovens fechados em seus quartos, onde passavam a maior parte do tempo somente com seus computadores e vídeo games. Vejo uma cidade onde parques e praças, que eram predominantemente ocupados por pessoas de mais idade, agora estão floridos com jovens interagindo e conversando uns com os outros sobre suas táticas e os pokémons encontrados e, por incrível que pareça, caminhando... sim, caminhando, tomando sol e tirando o mofo!
Ah mas isso gera inúmeros riscos! Sim, gera, e isso é fato, porém levantar de manhã e sair da cama também gera inúmeros riscos. Pegar uma estrada e viajar com a família é muito perigoso, mas sempre que possível, eu e minha família viajamos. Ouvir o seu celular tocar enquanto você dirige, pode provocar uma distração e causar um acidente, mas conheço poucas pessoas que desligam o celular ao entrar no carro.
O ponto é que viver é um risco, diariamente inúmeras pessoas morrem pela violência nas cidades, pelo trânsito, por brigas passionais, por doenças causadas pela má alimentação, mas hoje o que está em alta é associar acidentes ao novo jogo lançado e que está sob os holofotes, gerando audiência. Estou muito longe de amar Pokémon Go, mas também não consegui odiar, e olha que achei que isso aconteceria bem fácil. Minha opinião é que tudo moderadamente pode ser positivo. O excesso e a inconsequência podem gerar problemas sérios, mas isso não acontece somente com o jogo, conforme citado acima.
Portanto, cabe a cada um de nós selecionar o que aproveitar ou não das novidades e conversar com os jovens para orientá-los sobre possíveis riscos, sabendo que estas inovações estarão continuamente entrando no dia-a-dia e isso é inevitável.
Até breve! Se gostou compartilhe com sua rede!
Daniela Silocchi de Amorim
0 comentários :